sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Família de general aciona Comissão da Verdade por danos morais

A família de um general incluído na lista dos 377 responsabilizados por violações de direitos humanos pela Comissão Nacional da Verdade ajuizou uma ação de indenização por danos morais contra a União. 
Floriano Aguilar Chagas, que morreu em 2011, é citado em um trecho do relatório que aborda o sequestro em Buenos Aires de dois brasileiros que desapareceram nos anos de 1970. Chagas foi adido do Exército na Embaixada do Brasil na Argentina à época. 
A Comissão da Verdade investigou durante dois anos os crimes da ditadura militar (1964-85) e entregou suas conclusões finais em dezembro. Entre os responsabilizados no relatório, estão 181 pessoas que já morreram, incluindo os cinco presidentes do período. 
Os familiares de Chagas entendem que a citação do nome dele é "caluniosa" e que a comissão não apresentou provas de crimes. A ação foi ajuizada na Justiça Federal do Rio Grande do Sul na última sexta-feira (23). 
Os cinco filhos do militar -incluindo um outro general do Exército- afirmam na ação que a menção ao pai no relatório lhes causou "estresse" e perturbações psicológicas. Também acusam a comissão "de remexer em um caso passado sepultado" pela Lei da Anistia. 
Para a família, os contatos do pai com agentes da inteligência argentina, citados no relatório, eram parte da rotina de trabalhos dele em Buenos Aires e não confirmam nenhum crime. 
Os familiares pedem indenização em valor não estipulado e que o nome do militar seja excluído do relatório. 
Em dezembro, logo após a divulgação do relatório, o Clube Militar divulgou um comunicado em que pedia aos militares medidas judiciais contra a comissão.
Por Folhapress


segunda-feira, 19 de janeiro de 2015


COMENTÁRIO GEOPOLÍTICO 213 de 15 de janeiro de 2015
Assuntos
NO MUNDO: O ISLÃ – Uma Paz impossível
NO PAÌS: A Disciplina Militar Prestante, A nova Equipe Ministerial, O Ministério da Defesa, A Nossa Guerra e Sem Noção


Uma Paz impossível
Se escaparmos de uma III Guerra, entre os EUA/OTAN contra a Rússia/China, não conseguiremos evitar uma outra, pois a agressão do Islã – a jihad - contra o cristianismo já começou. O atentado de Paris, apesar de envolver outras jogadas, é uma manifestação do que virá.
Nas regiões ocupadas pelo Estado Islâmico, os cristãos são crucificados, degolados ou fuzilados, num exemplo de "limpeza religiosa" e isto está se espalhando. No Afeganistão, na Indonésia, nos Emirados etc, os convertidos ao cristianismo são mortos e até em Gaza, igrejas cristãs têm sido profanadas. Agora a Arábia Saudita decreta a pena de morte para quem carregar uma Bíblia. Nem adiantará não ser cristão. Quem não for muçulmano não será poupado. Se for judeu será ainda pior.
A vantagem em força da Cristandade dá a impressão de garantir a vitória, mas não é bem assim; no Ocidente os casais quase não querem filhos, no Islã chegam a ter dez filhos por mulher. Em poucas décadas haverá mais árabes muçulmanos na Europa do que europeus, e isto sem falar que eles acreditam no que fazem e estão dispostos a se sacrificar por suas crenças, enquanto os ( poucos) jovens do Ocidente, muitos dele efeminados, dissolvem-se nas drogas e no hedonismo. Isto quer dizer que estaremos perdidos? Somente se desistirmos de lutar. Uma correta Guerra Psicológica deveria incentivar o orgulho da própria cultura e da própria religião em lugar da formula gay de ridicularizar o inimigo, deixando-o cada vez mais furioso aumentando-lhe a vontade de lutar. Pode-se até recriar o espírito das Cruzadas, mas fanáticos não se vencem com charges e piadinhas e sim com armas e soldados e acima de tudo com inteligência.
Só uma pergunta: Por que só olhar para Paris? Por que não há protestos pelos milhares de vítimas na Nigéria, na Indonésia, na Arábia, Liberia, Serra Leoa? Será porque no Oriente Médio e na África as vítimas são cristãs? (em Paris nem eram)
Despertemos:  O que impediu o Ocidente de se tornar um califado islâmico foram as vitórias militares na batalha de Poitiers em 732 por Charles Martel,na Batalha de Viena em 1683, e na decisiva Batalha de Lepanto em 1570 no Mar Mediterrâneo quando o Império Turco Otomano foi finalmente barrado  e pôs um fim definitivo á expansão islâmica.)

A Disciplina Militar Prestante
Talvez, entre nós como herança positivista, muitos militares ainda pensem que a disciplina é um fim em si mesma, mas não é. A Disciplina é um excelente meio de conjugar esforços, mas passa a ser prejudicial quando é usada pelo chefe para tolher as iniciativas ou quando  usada pelos subordinados apenas para evitar responsabilidades, ou seja, para encobrir a covardia.
Consta da literatura militar que Frederico II da Prússia, recriminando a falta de iniciativa de certo comandante de batalhão, ao ouvir a justificativa de que apenas cumpria ordens teria declarado: “O Rei não faria do senhor um oficial se imaginasse que não saberia quando descumprir ordens”. Consta que existe uma referência a esta frase numa parede da Academia Militar alemã. O fato é que aquele exército difundiu o conceito de missão pela finalidade, em que se diz o efeito a conseguir e não o modo de fazer, usado atualmente por todos exércitos que combatem.
Qual teria sido a missão a que o Gen Enzo se impôs? Teria sido equipar o Exército, como um Moltke verde-amarelo? Como engenheiro conhece o valor do equipamento certo para a vitória, mas quantos sapos teve que engolir para cumprir sua missão! 
Já afirmava Clausewitz que, sob certas circunstâncias, a consciência de um oficial ou sua avaliação política falavam mais alto do que um juramento de obediência.
 Agora temos um novo Comandante – o Gen. Vilas Boas, cuja coragem física já foi comprovada na selva. Profundo conhecedor dos problemas nacionais e principalmente das ameaças que pairam sobre a Amazônia. Sabemos que ele terá como farol a defesa da integridade territorial e da unidade nacional. Também temos confiança que se portará com dignidade em face de um Ministro decididamente inadequado, que já demonstrou sua aversão aos que consideramos heróis e seu apreço aos que combatemos com armas nas mãos.

A nova Equipe Ministerial
Todos sabem que quatro dezenas de ministérios é uma incoerência administrativa e que se destina a contentar os aliados e a dar emprego aos correligionários e que haveria pouca esperança que a Presidente nomeasse técnicos ou pelo menos gente honesta e capaz, ainda que partidários. Dentro desse esquema surpreendeu a nomeação de três pessoas sérias, dedicadas e competentes: A Senadora Kátia Abreu para a Pasta da Agricultura, Carlos Gabas para a Previdência e Aldo Rebelo para a Ciência,Tecnologia e Inovação. As nomeações de Aldo e Katia provocaram uma virulenta reação do aparato ambientalista-indigenista internacional no Brasil e no exterior. Dos EUA os organizadores do ambientalismo no Brasil dispararam impropérios. No Brasil unem-se PT e oposição a reclamar das medidas de Gabas.
 Quem pensar sem paixões partidárias sentirá que com Katia haverá grande desenvolvimento da agricultura, com Gabas serão corrigidas as distorções e as mamatas  da Previdência e com Aldo será incentivada a pesquisa nacional e não a compra de caixas pretas ultrapassadas como acontece até hoje.
Paradoxalmente estes recebem fortes críticas na Mídia enquanto os demais, colocados apenas por questões políticas, alguns ainda alvo de investigações, são poupados quer pela oposição quer pelos aliados do Governo. Mais surpreendente ainda foi a escolha do Ministro da Defesa, mas por motivos contrários. 

O Ministério da Defesa -
A unidade de comando é essencial para uma força conjunta. Juntar as três Forças num Ministério seria uma boa medida, mas no nosso caso nasceu apenas para afastar os militares das decisões nacionais e para quebrar qualquer influência que ainda tivessem. FHC ainda cortou-lhe as verbas para armamento, munição, uniformes e até comida e colocou como Ministro um político desempregado altamente suspeito de envolvimento com o crime organizado. Esse Ministro levou como lugar tenente uma mulher íntima dele que dava ordens aos Generais e que veio a ser a causa ou o pretexto de sua queda ao ser divulgado que era uma funcionária fantasma de uma prefeitura. Dos demais, da era FHC até hoje, o mínimo que se pode dizer é que foram todos incompetentes, mas não haviam ainda substituído  o nome de um dos nossos heróis pelo nome do terrorista Marighela como Wagner o fez em uma escola pública.
Eventualmente um civil sem experiência militar pode dar certo nesse posto, mas nem nos EUA  (que levam ao extremo a supremacia do poder civil) isto costuma ser praticado. Nós já tivemos uma experiência bem sucedida com Calogeras e outras lamentáveis desde o primeiro deles – o suspeito de ligação com crime organizado, mas talvez o de agora venha a ser o pior  
Wagner já entra sob suspeita de ser nosso inimigo, agravado por uma série de escândalos mal ou mesmo não esclarecidos e temos ainda o dissabor da nomeação para o cargo de Secretaria-Geral da Defesa (02 do Ministério) de Eva Chiavon, uma enfermeira, obstetra que ocupa há muito tempo cargos comissionados por indicação partidária. Repete-se, em quadro pior, a situação de Elcio Alvares e Solange Resende.
Em nossa opinião estão presentes as condições para um choque, que não seria bom para ninguém. Na melhor hipótese o Alto Comando reunido levaria as preocupações à Presidente “pedindo” que colocasse de Ministro um Oficial General ou ao menos alguém aceitável. Outra hipótese (mais suave) seria fazer a mesma reivindicação para o novo Ministro, agora em relação à “02”.
Na ausência dessas ou outras iniciativas o choque provavelmente será questão de tempo.
Aguardemos.

 Nossa Guerra
Um grande complô foi armado para abalar as economias hostis aos EUA que dependam do petróleo e o nosso País acredita ser apenas um teatro marginal nessa campanha. Entretanto, na medida em que se confirmam nossas reservas vamos entrando  na lista dos alvos. Desmoralizar a empresa é o primeiro passo e adquirir seu controle é o segundo. Desta forma persiste o assédio para que se desnacionalize a única grande empresa pública e privada sob controle nacional que ainda resta. Mais petróleo encontrado na Bacia de Alagoas, os sucessivos recordes na produção e as novas descobertas de reservas ajudam a explicar porque a Petrobrás é alvo da espionagem e das campanhas difamatórias, infelizmente verdadeiras e maquiavelicamente aproveitadas. É necessário impedir a desnacionalização da nossa principal empresa apesar das mazelas existentes. Na verdade a baixa das ações da Petrobras é a oportunidade de recomprar as ações (mesmo que se tenha que imprimir “$”) - A Rússia ganhou 20 bilhões de dólares em dez dias com a recompra de refinarias privatizadas.

Enquanto nos absorvemos em assuntos partidários as ONGs indigenistas provocam nova tentativa contra Belo Monte e consolidam a independência da área Ianomami. Quando o Governo criará coragem e nos livrará dessas pestes?

Percebe-se que no mundo o avanço incubado do comunismo no ambientalismo cuja finalidade é derrubar o capitalismo privado no Ocidente. No nosso País o ambientalismo procura impedir o progresso e perpetuar a miséria. Será este o plano comunista?

Guerra Psicológica - Nos últimos meses, têm sido continuamente veiculadas opiniões de analistas afirmando que o País seria um dos que menos crescem no mundo. Certamente, existem problemas reais e a situação econômica em 2014 não é mesmo das melhores, mas não suficiente para justificar aquelas afirmações porque, se nos últimos anos o Brasil tem de fato crescido abaixo da média dos emergentes, progrediu em ritmo similar ao da média global e acima da média dos países desenvolvidos. Se oculta que, das 10 maiores economias do mundo, entre as quais a brasileira, apenas a Índia e a China têm crescido significativamente mais que ela.
É bom não acreditar em tudo sem se informar. O real perigo para a economia é a desnacionalização.

.Sem noção
Quem que defende o aborto, mas considera a palmada um crime hediondo.
Quem fica indignado só com os milhões da corrupção e ignora os bilhões da desnacionalização.
Quem lamenta a morte de um traficante, mas não se importa se morre um policial.
Quem finge não ter preconceitos mas procura induzir crianças para a homossexualidade (com cartilhas e outros meios)
Quem ainda acredita no Mercosul e na Unasul depois da rendição à China da Argentina e da Venezuela
Quem passa a odiar seu País quando a maioria não vota em seu candidato.
Quem, levado pela propaganda, anda pensa que o regime militar  matou mais que os bandidos
Pior ainda, quem acredita que os mortos pelo regime militar eram todos inocentes combatentes pela democracia e nunca terroristas a serviço do estrangeiro

Inacreditável
Vítima de assalto reage e bandido se queixa por apanhar da vítima. O assaltante alega estar constrangido e impossibilitado de conviver socialmente por ter quebrado três dentes com a reação. Um juiz sem noção aceita processo e condena o assaltado.
 O caso ocorreu no Natal de 2011, quando o empresário Sérgio Lemes se dirigia a para a ceia na casa de familiares e foi abordado pelo bandido armado.  Reagindo ao assalto, Sérgio que é faixa preta entrou em luta corporal com o bandido e conseguiu desferir bons golpes que atingiram e acabaram quebrando os dentes do criminoso, que fugiu.
 Mesmo com o bandido tendo se evadindo de mãos vazias, Sérgio chamou a policia (este foi o erro)  e informou o ocorrido que aparentemente teria se encerrado ali. Para surpresa de Sérgio, alguns meses depois do ocorrido, um oficial de justiça o procurou para entregar a intimação na qual tomou conhecimento de que estava sendo processado pelo bandido que fora Instruído por um representante dos Direitos Humanos.
O criminoso Leandro Nogueira Rocha de 19 anos, até então desconhecido pela vítima, processou Sérgio por lesão corporal grave e constrangimento desnecessário pois não conseguiu seguir vivendo em sociedade graças a aparência causada pela falta de dentes.  Uma das provas utilizadas no processo é o álbum do Facebook do malandro que deixou de ser atualizado após o incidente.
O advogado do bandido disse no tribunal que seu cliente é tão vitima quanto Sérgio pois não teve oportunidades suficientes na vida, precisa roubar para sobreviver.  O juiz que analisou o caso e considerou que a tentativa de assalto abortada (confessada pelo assaltante) é menos grave do que a lesão corporal causada pela “vitima”. O tratamento dentário custará em torno de R$8.000,00 e Sérgio foi condenado a pagá-lo. Mesmo recorrendo a sentença absurda já teve que pagar a primeira das 4 parcelas enquanto aguarda o desfecho do caso em esferas superiores da Justiça.
 Ao ser entrevistado o representante dos Direitos Humanos que instruiu Leandro, disse: “Finalmente um magistrado brasileiro compreendeu que assaltantes também são gente.”
 ( notícia retirada da internet)

Observação final
Países (população, território e soberania) não tem amigos, têm interesses e necessariamente uma força militar que dê sustentação aos objetivos nacionais, pelo menos o de manter a própria integridade  territorial.

Depois da democratização
A democratização com a queda do Governo absolutista e autocrático foi recebida com euforia e grande otimismo, mas logo, logo as coisas se deterioraram: o regime democrático foi utilizado para desencadear a deterioração dos costumes que rapidamente transformou a República  num asilo onde imperava a psicose, tanto individual quanto institucional. As crenças religiosas entraram em declínio com o incremento das práticas ocultistas e a conseqüente amoralidade imperando soberana. As classes abastadas perderam totalmente os controles e se corromperam. Desejos, atitudes e comportamentos aberrantes, há muito reprimidos, vieram à tona e não havia nenhum limite para a satisfação hedonista. Por sua vez, o povo, já sofrido  pelas perdas e mutilações de familiares  pelo pagamento extorsivo das indenizações perdeu o referencial das classes que deveriam dar o exemplo de austeridade necessária para a reconstrução do país, pois a corrupção tornou-se a norma no mundo dos negócios e da política. Os políticos se candidatavam muito mais para obter lucros pessoais e poder de influência do que para servir à Nação. Com o poder de decisão nas mãos e a perda dos sentimentos morais, da retidão e da honra, faziam leis em proveito próprio e o povo que se esfalfasse de trabalhar para pagar extorsivos impostos enquanto os ricos se divertiam e pagavam aos políticos para obter vantagens.
  Este relado não é do Brasil; é da Alemanha após a Grande Guerra, mas atenção: causas semelhantes costumam ter efeitos semelhantes
Que Deus guarde a todos nós

Gelio Fregapani


Por Miguel do Rosário, Blog O cafezinho  postado em dezembro 16th, 2014

sábado, 17 de janeiro de 2015



Enquanto o governo brasileiro centra as atenções da Estratégia Nacional de Defesa no reaparelhamento do Sistema de Defesa Nacional, as Forças Armadas se deparam com uma evasão sem precedentes em seus quadros técnicos. A elite dos oficiais formados nas escolas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica está optando cada vez mais por deixar a vida militar em busca de melhores salários e oportunidades de crescimento profissional na iniciativa privada e no funcionalismo público civil. Só em 2012, 245 oficiais militares deixaram as instituições. É como se um oficial deixasse o contingente militar brasileiro a cada dia útil do ano. Foi o maior volume de pedidos de demissão registrados entre militares do círculo de oficiais desde 2006. Só nos primeiros três meses deste ano, o Diário Oficial da União registrou a saída de outros 54 oficiais.

A fuga de cérebros das Forças Armadas cresce no momento em que o país vê com preocupação crescente a questão da defesa de fronteiras e de seus recursos naturais, sobretudo em função da descoberta de jazidas de petróleo na camada pré-sal. A perda de capital humano com a migração de militares para a iniciativa privada se soma ao prejuízo financeiro para o Estado. Cálculos extraoficiais estimam que a formação de um piloto da Aeronáutica custe em torno de R$ 1,2 milhão aos cofres públicos, incluindo não só o preço das horas-aula, mas também o internato do aluno, as horas de voo e o combustível das aeronaves utilizadas no treinamento.Por conta disso, o oficial que pendura a farda é obrigado a pagar à União uma indenização inversamente proporcional ao seu tempo de permanência na Força. O interesse nesses especialistas é tão grande que, não raro, a empresa que contrata o ex-militar assume o valor da multa. Não repõe, contudo, a perda de um profissional intensamente treinado, com conhecimento profundo de questões estratégicas para o país.

Fontes ouvidas pelo Correio na ativa e na reserva atestam a preocupação existente no comando das três Forças, que têm investido em estudos para detectar o motivo de profissionais altamente qualificados abandonarem a estabilidade de uma carreira militar, mesmo com o clima de incerteza na economia. Falham em perceber que a defasagem dos salários em relação à iniciativa privada é o principal motivo para o abandono da farda.

Essa discrepância salarial é bem ilustrada na carreira de piloto, um dos alvos principais dos caça-talentos que miram nas turmas que se formam todos os anos em escolas militares de alto nível, como a Academia da Força Aérea (AFA). Um coronel da Aeronáutica, topo da hierarquia do círculo de oficiais superiores da Força, se aposenta com vencimentos líquidos da ordem de R$ 9,3 mil, aí incluídos o soldo e os adicionais relativos à habilitação do militar e, nos casos pertinentes, à permanência de três anos além dos 30 anos mínimos para o encerramento do ciclo de sua patente. Um piloto de helicóptero trabalhando para empresas de voo offshore — segmento em franca expansão por conta da exploração de bacias do pré-sal — ganha um salário médio de R$ 25 mil, mais uma série de benefícios.Desmotivação
A lentidão com que se galga postos na carreira militar é outro fator que tem contribuído para desmotivar as gerações mais jovens de militares. Depois de passar pela academia e receber a patente de segundo-tenente, um militar do Exército, por exemplo, leva em média dois anos para chegar a primeiro-tenente. Seu vencimento líquido sobe, em valores atuais, de R$ 5.348,28 para R$ 5.509,07. Serão mais três anos para ascender ao posto de capitão, ganhando R$ 5.943,02 por mês. Ou seja, em cinco anos de carreira com dedicação exclusiva, podendo ser deslocado periodicamente de cidade com toda a família, um oficial do ciclo subalterno vê o salário aumentar apenas R$ 594 ,74.
A dificuldade de um militar das áreas-meio — como engenheiros, pilotos e médicos — aos postos do círculo de oficiais-generais é outro ponto citado com frequência como um desestímulo para esses profissionais permanecerem nos quadros das Forças Armadas."Ninguém assume isso lá dentro, mas o fato real é que, além do mérito, a questão política é um fator fortíssimo para um coronel ascender a general. E essa regra não é válida só no Exército. É o mesmo na Marinha e na Aeronáutica", diz um oficial da reserva que pediu anonimato.
Falta de valorização é a principal reclamação

Formado em engenharia da computação pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) em 1995, André Gustavo de Albuquerque não pestanejou em largar o posto de primeiro-tenente do Exército e buscar melhores oportunidades na iniciativa privada assim que recebeu o diploma do centro de excelência do Exército. "As Forças Armadas não valorizam o engenheiro militar, mesmo que tenha investido em sua formação. Qualquer um da minha turma teria mais chances de conquistar boas posições na profissão fora do Exército", diz André, que hoje é engenheiro de sistemas sênior na multinacional de tecnologia Cisco Systems.

Na época, o engenheiro prestou concurso público para evitar pagar a indenização à União por deixar as Forças Armadas antes de cumprir o período de cinco anos equivalente à média do círculo de oficiais subalternos do Exército (segundo-tenente e primeiro-tenente). "Seria perda de tempo esperar", argumenta Albuquerque, hoje com 39 anos. "Além de enfrentar a pressão de ser obrigado a mudar para outras cidades à revelia, o salário baixo era uma realidade que afugenta. Sem falar que a chance de se chegar a general é praticamente nula para um engenheiro", salientou.

A reclamação por conta dos baixos salários está longe de ser um fenômeno recente.Em 1986, o então capitão de artilharia Jair Bolsonaro publicou um artigo na revista Veja citando o soldo como principal razão para os desligamentos de cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). Por ter se manifestado publicamente, Bolsonaro foi condenado a prisão disciplinar, mas colhe os frutos dessa bandeira até hoje, já no seu sexto mandato de deputado federal. Uma foto sua atrás das grades, durante a punição no quartel, está no mural de fotos que decora seu gabinete parlamentar no Congresso. "De lá para cá, a situação só piorou. Não tem nem como criticar o oficial que deixa as Forças, ele está agindo por instinto de sobrevivência", diz Bolsonaro (PP-RJ).

Funcionalismo públicoTambém formado pelo IME em engenharia da computação, Victor Dalton deixou o Exército, mas preferiu a estabilidade do serviço público à iniciativa privada. Passou 10 anos na Força, serviu em Manaus, no Rio de Janeiro e em Brasília, mas não resistiu à oportunidade de prestar concurso para a Câmara dos Deputados. "Quando eu passei, meu tio, que é general aposentado, fechou a cara. Ficou chateado mesmo, mas depois se conformou", lembra Dalton. "Tenho muito orgulho de ter pertencido ao Exército, mas o serviço público me garantiu um salto remuneratório que eu nunca teria lá.É difícil resistir", diz. "Para você ter uma ideia, são sete especialidades em que os oficiais se formam na Aman. Dos sete melhores de cada turma, na minha geração, apenas dois continuam no Exército. E um está pensando seriamente em sair", conta Dalton. As mudanças constantes e a dificuldade de sua mulher, Anna Meirelles, migrar de emprego em emprego a cada cidade nova pesaram na decisão do servidor.

"Antigamente, esse era um movimento dos oficiais da reserva. Hoje, os jovens estão saindo das Forças cada vez mais cedo. É uma perda grande para a Defesa", diz o consultor legislativo Fernando Rocha. Ele mesmo concluiu o círculo de oficiais superiores do Exército, chegou ao posto de coronel mas, quando entrou para a reserva, preferiu ingressar nos quadros da Câmara a ter que viver apenas com a pensão de militar. "Não foi exatamente uma escolha esperar entrar na reserva. Eu bem que tentei sair antes, mas não encontrei chance", diz Rocha. "Deixei o coração no Exército, mas a pátria não começa no quartel, ela começa na família. E quando a família sofre, já sabe. Não tem vocação militar que aguente", afirma o coronel da reserva. (KC)

"Deixei o coração no Exército, mas a pátria não começa no quartel, ela começa na família. E quando a família sofre, já sabe. Não tem vocação militar que aguente"
Fernando Rocha, consultor legislativo e coronel da reserva

"A Força não valoriza o engenheiro militar, mesmo que tenha investido em sua formação. Qualquer um da minha turma teria mais chances de conquistar boas posições fora do Exército"
André de Albuquerque, engenheiro de sistemas

30%Aumento concedido aos militares no ano passado. O reajuste será escalonado até 2015
Os centros de excelência
Instituto Militar de Engenharia
Sempre citado no topo do ranking das melhores escolas de engenharia do país, o Instituto Militar de Engenharia (IME) pertence ao Sistema de Ciência e Tecnologia do Exército. É resultado da fusão da Escola Técnica do Exército com o Instituto Militar de Tecnologia, que aconteceu em 1959, e hoje concentra cursos de graduação e pós-graduação em sete áreas de engenharia.

Instituto Tecnológico de Aeronáutica
Com um dos vestibulares mais disputados do país, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) ajudou a fazer de São José dos Campos (SP), onde fica sua sede, uma Meca da tecnologia em aviação do país. Grandes empresas brasileiras do setor, como a Embraer, caçam seus talentos nas turmas de formandos do instituto, que oferece cursos em seis áreas de engenharia, incluindo eletrônica e aeroespacial.
Academia Militar das Agulhas Negras
Localizada em Resende (RJ), a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) é responsável pela formação de oficiais do Exército. Estudantes a partir do terceiro ano do ensino médio entre 16 e 21 anos podem se candidatar em concurso público para a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), onde cursam um ano de ensino superior. Só depois, poderão ingressar na Aman, onde passarão pelo ciclo básico de ensino militar antes de se integrar a uma Arma, Quadro de Material Bélico ou Serviço de Intendência.

Academia da Força AéreaSubordinada ao departamento de Ensino da Aeronáutica, a Academia da Força Aérea (AFA) tem como objetivo a formação de oficiais da ativa para os quadros de aviadores, intendentes e de infantaria da Força Aérea Brasileira (FAB). Localizada em Pirassununga (SP), é a sucessora da antiga Escola de Aeronáutica. Abrange os cursos de Formação de Oficiais de Infantaria da Aeronáutica (CFOINF), o Curso de Formação de Oficiais Aviadores (CFOAV) e o Curso de Formação de Oficiais Intendentes (CFOINT).

Escola Naval
É responsável pela formação dos militares que ocuparão os postos iniciais das carreiras dos Oficiais dos Corpos da Armada, dos Fuzileiros Navais e dos Intendentes da Marinha. Trata-se da mais antiga instituição de ensino de nível superior do Brasil. Tem origem na Academia Real de Guardas-Marinha, criada em 1782, em Lisboa, e migrou para o Brasil em 1808, com o desembarque da família real portuguesa no Rio de Janeiro.
Reajuste salarial

Na tentativa de conter a sangria de talentos, o governo tem realizado estudos para melhorar o plano de carreira das três Forças Armadas, segundo fontes ouvidas pelo Correio. O reajuste de 30% concedido pela presidente Dilma Rousseff em 2012, dividido em três parcelas até 2015, já seria uma amostra da investida do Palácio do Planalto em evitar uma debandada maior de recursos humanos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Mas a principal estratégia do governo em segurar cérebros formados pelas escolas militares está no investimento em centros de excelência. No ano passado, a empresa Amazônia Azul Tecnologias de Defesa (Amazul) foi criada como a 126ª estatal brasileira. Vinculada à Marinha, a estatal será responsável pelo Programa Nuclear da Marinha Brasileira, o que inclui, entre outros projetos, a construção do primeiro submarino movido a propulsão atômica do país.

A preocupação em evitar a fuga de recursos humanos está expressa na exposição de motivos do projeto de lei que criou a nova estatal. "Temos vivenciado, nos últimos anos, a redução da força de trabalho por demissão voluntária (na busca de melhores condições salariais), às vezes para o próprio governo (carreira de ciência e tecnologia). Vale acrescentar que as mesmas dificuldades encontradas para a manutenção de especialistas é sentida também para o recrutamento de novos profissionais", diz o documento. "A criação de uma empresa que possa proporcionar aos seus empregados condições semelhantes àquelas existentes no mercado de trabalho foi a alternativa encontrada para a manutenção do pessoal existente e a contratação de novos especialistas, o que nos permitirá preservar o conhecimento já alcançado", acrescenta o documento. (KC)
 
Correio Braziliense - 07/04/2013

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Exército Brasileiro (COLOG) ignora interesse público e tenta forçar restrições a armas

Lucas Silveira é presidente do Instituto DEFESA.
Lucas Silveira é presidente do Instituto DEFESA.
Em 10 de Julho de 2014, o Comando Logístico publicou a portaria 06, que suspendia por 180 dias a emissão de novos Certificados de Registro para Colecionadores, Atiradores e Caçadores.
A norma procurava justificar a suspensão inconstitucional afirmando que o Exército deveria elaborar uma nova norma para reger as atividades dos CACs e que precisava regularizar os enormes atrasos causados pela morosidade da instituição.
Nesse contexto, embora a medida tenha sido flagrantemente desarrazoada, inconstitucional e tenha ofendido gravemente o direito de milhares administrados, o Instituto DEFESA procurou ajudar a força terrestre  a cumprir aquilo que lhes é determinado por lei. Ao longo destes 180 dias, Lucas Silveira participou de três reuniões com a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados, e expôs a necessidade de desburocratização dos processos criados pelo Exército Brasileiro, a fim de atender ao interesse público manifestado não apenas pelos membros desta entidade mas também pelos 60 milhões de brasileiros que votaram contra o desarmamento no Brasil.
Fomos traídos pelo Exército Brasileiro.
Ardilosamente, os responsáveis pela elaboração da nova norma, pediram a participação de algumas entidades nas regiões militares. A participação popular provou tratar-se apenas de nuvem de fumaça, para que o COLOG pudesse aprovar exatamente a mesma norma que já tinha planejado, quando da emissão da portaria inicial.

Veja Também:

domingo, 11 de janeiro de 2015

Olavo de Carvalho
Dilma Roussef não tem NENHUMA AUTORIDADE MORAL para falar contra atos terroristas, desde que (1) ela própria os praticou quando quis; (2) ela não cessa de patrocinar a perseguição estatal aos que reagiram contra o terrorismo no Brasil; (3) ela promove o culto estatal a terroristas notórios, como Marighela e Lamarca; (4) seu partido apóia organizações terroristas como as Farc e o MIR chileno
Olavo de Carvalho
Dilma Roussef não tem NENHUMA AUTORIDADE MORAL para falar contra atos terroristas, desde que (1) ela própria os praticou quando quis; (2) ela não cessa de patrocinar a perseguição estatal aos que reagiram contra o terrorismo no Brasil; (3) ela promove o culto estatal a terroristas notórios, como Marighela e Lamarca; (4) seu partido apóia organizações terroristas como as Farc e o MIR chileno
"Os órgãos de imprensa, os veículos de comunicação no País prestam um serviço de tamanha importância para o povo brasileiro que terão sempre a adesão da maioria da Nação. Não creio no sucesso das iniciativas de regulação do setor de comunicação, mas o fato de não acreditar no sucesso de iniciativas dessa natureza não nos desobriga de reagir contra elas. Desde 2003, os governos do PT tentam cercear a liberdade de imprensa. E cerceada a liberdade de imprensa, as demais estarão comprometidas. A falência da liberdade de imprensa é a morte das demais liberdades. Thomas Jefferson, muito mais radical do que nós em relação à liberdade de imprensa, afirmava simplesmente que entre um governo sem imprensa e uma imprensa sem governo, preferia a última alternativa. A democracia pressupõe o contraditório. Divergir, criticar, denunciar e se opor está no cerne da democracia. Se o totalitarismo de quem governa o País ameaça a imprensa, estamos a exigir pronta reação, não apenas dos órgãos de comunicação do País, ameaçados na liberdade de informar, mas de todos os brasileiros, especialmente daqueles que representam a população no Parlamento ou em qualquer outro mandato que exerça". Discurso do senador Alvaro Dias, em defesa da liberdade de expressão e contra iniciativas de regulação do setor de comunicação que, na verdade, escondem a tentativa de se calar a imprensa brasileira. ‪#‎ADComunicação‬

sábado, 10 de janeiro de 2015

Exmo Sr Ministro Jaques Wagner

A nossa Liberdade
Publicado em 9 de janeiro de 2015 por General Paulo Chagas

Liberdade para quê? Liberdade para quem?

Liberdade para roubar, matar, corromper, mentir, enganar, traficar e viciar?

Liberdade para ladrões, assassinos, corruptos e corruptores, para mentirosos, traficantes, viciados e hipócritas?

Falam de uma “noite” que durou 21 anos, enquanto fecham os olhos para a baderna, a roubalheira e o desmando que, à luz do dia, já dura 26!

Fala-se muito em liberdade!

Liberdade que se vê de dentro de casa, por detrás das grades de segurança, de dentro de carros blindados e dos vidros fumê!

Mas, afinal, o que se vê?

Vê-se tiroteios, incompetência, corrupção, quadrilhas e quadrilheiros, guerra de gangues e traficantes, Polícia Pacificadora, Exército nos morros, negociação com bandidos, violência e muita hipocrisia.

Olhando mais adiante, enxergamos assaltos, estupros, pedófilos, professores desmoralizados, ameaçados e mortos, vemos “bullying”, conivência e mentiras, vemos crianças que matam, crianças drogadas, crianças famintas, crianças armadas, crianças arrastadas, crianças assassinadas.

Da janela dos apartamentos e nas telas das televisões vemos arrastões, bloqueios de ruas e estradas, terras invadidas, favelas atacadas, policiais bandidos e assaltos a mão armada.

Vivemos em uma terra sem lei, assistimos a massacres, chacinas e seqüestros. Uma terra em que a família não é valor, onde menores são explorados e violados por pais, parentes, amigos, patrícios e estrangeiros.

Mas, afinal, onde é que nós vivemos?

Vivemos no país da impunidade onde o crime compensa e o criminoso é conhecido, reconhecido, recompensado, indenizado e transformado em herói! Onde bandidos de todos os colarinhos fazem leis para si, organizam “mensalões” e vendem sentenças.

Nesta terra, a propriedade alheia, a qualquer hora e em qualquer lugar, é tomada de seus donos, os bancos são assaltados e os caixas explodidos. É aqui, na terra da “liberdade”, que encontramos a “cracolândia” e a “robauto”, “dominadas” e vigiadas pela polícia!

Vivemos no país da censura velada, do “micoondas”, dos toques de recolher, da lei do silêncio e da convivência pacífica do contraventor e com o homem da lei. País onde bandidos comandam o crime e a vida de dentro das prisões, onde fazendas são invadidas, lavouras destruídas e o gado dizimado, sem contar quando destroem pesquisas cientificas de anos, irrecuperáveis!

Mas, afinal, de quem é a liberdade que se vê?

Nossa, que somos prisioneiros do medo e reféns da impunidade ou da bandidagem organizada e institucionalizada que a controla?

Afinal, aqueles da escuridão eram “anos de chumbo” ou anos de paz?

E estes em que vivemos, são anos de liberdade ou de compensação do crime, do desmando e da desordem?

Quanta falsidade, quanta mentira quanta canalhice ainda teremos que suportar, sentir e sofrer, até que a indignação nos traga de volta a vergonha, a auto estima e a própria dignidade

Quando será que nós, homens e mulheres de bem, traremos de volta a nossa liberdade?


Gen Bda Paulo Chagas

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

RELAÇÃO DOS CIVIS E OFICIAIS ESTRANGEIROS  ASSASSINADOS PELOS TERRORISTAS BRASILEIROS, OS QUAIS A COMISSÃO DA VERDADE   IGNOROU.

Adilson Sampaio – Artesão – RJ
Agostinho F. Lima – Marinha Mercante – AM
Ailton de Oliveira – Guarda Penitenciário – RJ
Alberto da S. Machado – Civil – RJ
Alzira B. de Almeida – Dona de Casa – RJ
Antônio L. C. de Oliveira – Civil – RJ
Autair Macedo – Guarda de Segurança – RJ
Bertolino F. da Silva – Guarda de Segurança- SP
Charles F. Chandler- Capitão Ex USA – SP
Cidelino P. do Nascimento –Motorista de Taxi- RJ
David A. Cunthberg – Marinha Inglaterra- RJ
Demerval F. dos Santos – Guarda de Segurança- RJ
Edmundo Janot- Lavrador – RJ
Edson R. de Carvalho- Jornalista – PE
Edward Von Westernhagen- Major Ex Alemanha- RJ
Elzo Ito – Estudante – SP
Estanislau I. Correia – Civil – SP
Euclides de P. Cerqueira- Guarda Particular – RJ
Fernando Pereira – Comerciário – RJ
Francisco Pinto da S. Bancário – SP
Friederich A. Rohmann – Protético – SP

Gentil P. de Melo – Motorista de Praça – PE
Hélio F. de Moura – Guarda de Segurança – RJ
Henning A. Boilensen – Industrial – SP
Iris do Amaral – Civil – RJ
Isidoro Zamboldi – Guarda de Segurança – SP
Jaime P. da Silva – Civil – RJ
Jayme G. Dolce – Guarda de Segurança – RJ
João Pereira – Mateiro – PA
José A. Rodrigues – Comerciante – CE
José G. Borba – Comerciário – SP
José G. Conceição – ( Zé Dico) – Fazendeiro – SP
José I. Barreto – Civil – PE
José M. do Nascimento – Civil – SP
José S. Maria – Gerente de Banco – RJ
Kurt Kriegel – ES
Luiz C. Augusto – Civil – RJ
Luiz H. Correia – Civil – RJ
Manoel da S. Dutra- Comerciante – RJ
Manoel H. de Oliveira – Comerciante – SP
Marcelo C. Tavares – Estudante – MG
Maria A. Matos – Empregada Doméstica – RJ
Napoleão F. B. Biscaldi – Civil – SP



Nilson J. de A. Lins – Civil – PE
Noel de C. Ramos – Civil – RJ
Orlando Girolo – Bancário – SP
Osiris M. Marcondes – Bancário – SP
Osmar – Posseiro – PA
Paulo Macena – Vigia – RJ
Pedro Mineiro – Capataz de Fazenda – PA
Samuel Pires – Cobrador de ônibus – SP
Severino F. da Silva – Civil – PE
Silvio N. Alves – Bancário – RJ
Sulamita C. Leite – Dona de Casa – PA
Walter C. Galleti – Comerciante – SP
Wenceslau R. Leite – Civil - RJ


segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

SEGURO DECESSSOS POUPEX



SEGURO DECESSOS – ASSISTÊNCIA FUNERAL – FHE
COBERTURAS DO SEGURO

urna/caixão de madeira;
carro para enterro ( no município de moradia habitual);
carreto/essa/caixão ( no município de moradia habitual);
serviço assistencial;
um enfeite floral de urna;
registro de óbito;
taxa de sepultura
taxa de cremação;
translado do corpo para o município de moradia habitual;
repatriamento;
velório;
remoção do corpo;
paramentos, velas e véu,
mesa de condolência  com livro de presença;
uma coroa de flores em nome da família,
taxa de exumação, se necessária,
despesas de transporte e estada de representante da família para reconhecimento, quando ocorrer morte por acidente no exterior e o segurado estiver desacompanhado.
OBS; PARA TER DIREITO AO SEGURO A FAMÍLIA DO “DE CUJUS” DEVERÁ DEIXAR AS PROVIDÊNCIAS ACIMA POR CONTA DA SEGURADORA.
Em caso de morte ligue: 0800775-7235, no Brasil, ou 55(11) 4689.5606, no Exterior.

São Paulo – O ex-presidente Lula começa a semana com um prêmio nada honroso: ficou em primeiro lugar no Troféu Algemas de Ouro 2012, cuja votação foi organizada pelo Facebook. Lula ficou com mais de 9 mil dos 14,1 mil votos válidos, seguido pelo senador cassado Demóstenes Torres e pelo governador do Rio, Sérgio Cabral (veja tabela completa abaixo).
A festa de premiação ocorreu ontem no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro. O Movimento 31 de julho, que organiza a premiação desde 2011, entregou simbolicamente uma algema e um cheque fictício de 153 milhões de reais ao ex-presidente.
O valor se refere ao montante de dinheiro que circulou no mensalão, de acordo com o Supremo Tribunal Federal.
Mas, segundo os organizadores, “todos os dez candidatos ao troféu merecem as algemas”.
Lula passou por diversas denúncias em 2012. A mais séria delas veio do operador do mensalão, Marcos Valério, que acusou o ex-presidente de pagar contas pessoais com dinheiro do esquema.
Além disso, Lula sofreu desgaste com o caso Rosemary Noronha, mantida no cargo de chefe do Gabinete da Presidência em São Paulo a pedido do ex-mandatário. Rosemary é acusada de cometer tráfico de influência no governo, segundo a Polícia Federal, e era próxima a Lula. Ele ainda não falou publicamente sobre o caso.
A assessoria do Instituto Lula disse à EXAME.com que não se manifestará sobre o prêmio Algemas de Ouro.
Fraude
O Movimento 31 de julho se diz apartidário e laico. A votação ocorreu entre outubro de 2012 e o dia 15 de janeiro deste ano, mas não sem percalços.
Os organizadores denunciaram uma tentativa de fraude no pleito, direcionada a dar votos aos candidatos do DEM e do PSDB que estavam na lista.
Teria ocorrido uma série de votos vindos de perfis repetidos, alguns com nomes e fotos iguais, e ainda uma sequência de votos do exterior de perfis criados há poucos dias, o que indicaria o uso de softwares.
Por causa disso, mais de 9 dos 23 mil votos foram invalidados.
Está em votação, também no Facebook, o troféu Vassoura de Ouro 2012. O presidente do STF, Joaquim Barbosa, lidera com folga a disputa até o momento, seguido pelo juiz Marlon Reis, um dos coordenadores do Movimento Contra a Corrupção Eleitoral, responsável pela Lei da Ficha Limpa.
Veja lista completa do troféu Algemas de Ouro 2012 na próxima página:
  Candidato Votos válidos
Lula 9.557
Demóstenes Torres 3.175
Sérgio Cabral 662
Eduardo Azeredo 362
Paulo Maluf 357
José Roberto Arruda 177
Erenice Guerra 83
Jader Barbalho 70
Fernando Cavendish 63
10º Fernando Pimentel 40
  TOT fonte Exame.com