sexta-feira, 28 de novembro de 2014



              O ESTATUTO DO DESARMAMENTO GARANTE A                                       SEGURANÇA DO BANDIDO.

terça-feira, 18 de novembro de 2014



Partidos tentam barrar decreto bolivariano de Dilma
Nove bancadas assinaram proposta na Câmara para tentar suspender os efeitos do decreto presidencial que pode mudar a ordem constitucional
Presidente Dilma Rousseff lança programa que visa a levar médicos para interior e regiões metropolitanas do país
LIMITES – Nove partidos no Congresso querem barrar decreto autoritário de Dilma (Fernando Bizerra Jr./EFE)
O decreto bolivariano número 8.243/2014, assinado à surdina pela presidente Dilma Rousseff na semana passada, não caiu bem no Congresso Nacional. Nesta terça-feira, nove partidos resolveram se unir para tentar impedir o avanço da medida destinada a aparelhar órgãos públicos e entidades da administração federal direta e indireta com integrantes de “movimentos sociais”, conhecida massa de manobra do PT.
Na Câmara, nove legendas – DEM, PPS, PSDB, Solidariedade, PR, PV, PSD, PSB e Pros – assinaram um pedido para votar, em regime de urgência, um decreto legislativo que anule os efeitos do decreto presidencial. Embora a transferência de votos não seja automática, juntas, as agremiações contabilizam 229 dos 513 deputados – são necessários 257 votos para aprovar um decreto legislativo. A decisão de colocar a proposta em votação cabe ao presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que ainda não se manifestou. No Senado, os partidos de oposição também tentam suspender o texto presidencial.
O decreto para instituir um canal paralelo de poder, antiga pretensão petista, foi assinado por Dilma (Decreto 8.243/2014) no último dia 23 de maio. No papel, determina a criação da Política Nacional de Participação Social (PNPS) e do Sistema Nacional de Participação Social (SNPS). Na prática, prevê a implantação de “conselhos populares”, formados por integrantes de movimentos populares, vinculados a órgãos públicos. Tudo sob a tutela do ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência da República).

Reinaldo Azevedo: 
Dilma decidiu extinguir a democracia por decreto

O texto bolivariano ataca um dos pilares da democracia brasileira, a igualdade dos cidadãos, ao privilegiar grupos alinhados ao governo. A Constituição brasileira estabelece que os cidadãos têm direito à livre manifestação por meio de eleições diretas. “A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular”, diz o artigo 14 da Constituição de 1988.
O decreto de Dilma, porém, é explícito ao justificar sua finalidade: “consolidar a participação social como método de governo”. Um dos artigos quer estabelecer, em linhas perigosas, o que é a sociedade civil: “I – sociedade civil – o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações”. Ou seja, segundo o texto de Dilma, os movimentos sociais – historicamente controlados e manipulados pelo PT – são a representação da sociedade civil no Estado Democrático de Direito. Nesse sentido, são autoexplicativos os afagos do governo federal a militantes do MST e grupos baderneiros de índios e sem-teto após protagonizarem cenas deploráveis de ataques a prédios públicos, privados e à polícia.

“A presidente tenta subtrair os Poderes do Parlamento brasileiro. É o mesmo modelo ideológico que se propôs para a Venezuela e para Cuba e que agora estão tentando trazer aos poucos ao Brasil. Temos que resistir a isso porque o Parlamento é o foro da sociedade brasileira. Esses conselhos subtraem a democracia porque são um aparelho do PT. Não podemos fazer que eles passem por cima da lei e caminhar pela estrada mais triste, que é o caminho antidemocrático que o PT está propondo. Isso vai acabar no STF”,  diz o líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR). “Dilma quer criar uma estrutura paralela de poder e dividir o cidadão em 1ª e 2ª classe”, afirma o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE).

segunda-feira, 17 de novembro de 2014


INDIGNAÇÃO DE UM MINEIRO
  Excelente texto de um mineiro. Vale a pena ler!!! Recebido de um mineiro:
​ 
"Sou Mineiro, mas hoje sinto vergonha de Minas Gerais e muito orgulho de Mato Grosso!
Não adianta. O fato da eleição é este. Os mineiros nos apontaram uma esperança para, em seguida, derrotar o nosso sonho. Não a totalidade dos mineiros, mas uma parte dos nossos irmãos outrora inconfidentes cometeu um terrível erro histórico, que custará muito caro ao resto do país. Os números não mentem, só mostram verdades inconvenientes.
Primeiro ponto: se Aécio Neves tivesse feito 62,76% em Minas Gerais estaria eleito presidente do Brasil. Teria feito 1.731.000 votos a mais e, evidentemente, tirado 1.731.000 votos de Dilma Rousseff.  Ela terminaria a eleição totalizando 52.770.000 votos. Ele somaria 52.772.000 votos, sendo eleito presidente da República.
Segundo ponto: Minas, mesmo assim, ainda teria dado menos votos ao mineiro Aécio Neves do que São Paulo, onde 64,31% dos paulistas sufragaram o tucano, dando um exemplo de maturidade política e de desapego a regionalismos. E mesmo em meio a uma enorme crise hídrica, causada pela falta de chuvas. Que crise Minas enfrenta para dar uma punhalada nas costas do seu mais dileto filho, esperança de metade do país em dias melhores? Nenhuma.
Terceiro ponto: não foram todos os mineiros que derrotaram Aécio, porque ele recebeu 48,36% dos votos no estado. Como precisaria de 62,76%, apenas 14,40% foram os responsáveis pela derrota do seu maior político. E, certamente, estes 14,40% não vivem de Bolsa Família, não moram no Vale do Jequetinhonha, não são pobres coitados que teriam motivos, por uma campanha suja e nojenta feita pelo PT, para não votarem em Aécio com medo de perder seus benefícios. Com toda certeza também não fazem parte do tradicional voto partidário petista. Mais certo é que façam parte da tradicional família mineira.
Portanto, nós brasileiros, não devemos culpar os nordestinos ou os beneficiários de programas sociais pela derrota de Aécio Neves. Pelo menos antes de condenar esta pequena parte de mineiros que não são petistas, que não são bolsistas, mas que devem carregar em si alguma herança genética de Joaquim Silvério dos Reis ou mesmo do carrasco que enforcou Tiradentes.
A profunda tristeza que estava marcada no rosto de Aécio Neves, ontem à noite, não foi motivada por brasileiros. Estes só lhe deram alegrias. Foram estes mineiros, estes poucos mineiros que apequenaram a História de Minas e sangraram o seu coração. Carlos Drummond de Andrade, o mais mineiro de todos, escreveria ontem para Aécio: Nossa dor não advém das coisas vividas,  mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Aécio sonhou, mas Minas não se permitiu cumprir.
Dói. Dói demais da conta."
 
A CASA CAIU!!!
12 senadores, 49 deputados e 03 governadores, todos do PT, já foram INCRIMINADOS na delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Eduardo Costa, preso e apavorado com o risco de pegar mais de 40 anos de cadeia.
Este governo por meio de seus políticos roubavam mais de 03% de TODOS os contratos sob sua responsabilidade, desde 2003 até os dias de hoje!
Só a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, tem preço final de R$ 40 BILHÕES, implicando numa PROPINA de R$ 1 BILHÃO E 200 MILHÕES.
O MENSALÃO será considerado apenas um troco, comparado ao ROMBO dentro da Petrobrás!
A VERDADE está chegando na HORA CERTA! PT em pânico. Lula convoca  reunião de emergência em SP. Rui Falcão está desesperado. Reunião no Planalto.
"O POVO ESTÁ DORMINDO. NÓS ESTAMOS ACORDADOS. NÓS COMPANHEIROS DA INTERNET SOMOS VERDADEIRAMENTE UNIDOS,
PARA FAZER O QUE NUNCA ANTES FOI FEITO NESSE PAÍS: "OU A CORRUPÇÃO PARA, OU NÓS PARAMOS O BRASIL!"
SEJA PATRIOTA: Passe adiante...
Se cada pessoa passar para10 amigos de setores diferentes no 6 (sexto) repasse atingimos 5 milhões de usuários . Vamos tirar 5 minutos para mudar o Brasil , faça sua parte!
Em 1ª Mão
Audio completo do depoimento de Paulo Roberto Costa
Parte 1: https://t.co/7xt27Xa7wv
Parte 2: https://t.co/qR00rMLL7y
Parte 3: https://t.co/aqCmsxnLYa
COMENTÁRIO GEOPOLÍTICO 209, de 12 de novembro de 2014

Assuntos
No Mundo:  Shale Gás, Estado Islâmico e Gayzismo
No nosso País: Impeachment?, Perspectivas, Esperanças e desesperanças e Separatismo

No Mundo
Os EUA fizeram recentemente uma venda de petróleo bruto para a Coréia do Sul.  Muitos viram o fato como indício de que o shale gás seria um sucesso, que os EUA  seriam novamente exportadores de petróleo.  Entretanto, talvez seja apenas uma operação de guerra comercial para baixar o preço e quebrar a economia da Rússia, Irã, Venezuela e de outros exportadores que lhe são hostis, mesmo com sacrifício momentâneo. Quem sabe?
  

 
O Estado Islâmico (ISIS) já demonstrou que não será facilmente dominado. Com seu barbarismo sem limites nos dá ímpeto de nos aliarmos aos EUA em uma nova Cruzada, mas temos algumas indagações: Como podem os terroristas do Estado Islâmico (ISIS) vender petróleo no mercado internacional, tão controlado por Washington? Haverá alguma aliança secreta entre eles? O que há por trás  disto tudo?

 

Como todos sabem, o comunismo (ou marxismo) tem como alvo central a extinção da propriedade privada. Na leitura marxista, a família tradicional monogâmica (homem, mulher e filhos) é a causa do surgimento da propriedade privada, é o que Engels escreveu em seu livro "A origem da família, da propriedade privada e do Estado.” Em consequencia, para eles, a instituição da família deve ser destruída.

 Deu para perceber a origem do “gayzismo” militante? Não é bem coisa de gays, esses preferem a privacidade. É coisa de comuna mesmo.


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No nosso País


Impeachment?
Aparentemente derrubar um Presidente filiado ao maior partido do Congresso não seria fácil, mas não se trata apenas dos 48% dos votos da oposição, mas também da “rebelião” do PT e da base aliada na Câmara, apavorada com os desdobramentos da Operação Lava-Jato  que tudo indica, tem potencial para implicar uma centena de deputados do governo e uns quantos da oposição.
Muito do que está impulsionando o “impeachment” tem intenção de forçar a Presidente a brecar as investigações, coisa que ela não conseguiria fazer e talvez, nem deseje já que nunca se afinou muito com a turma do Zé Dirceu. Somando os “rebelados” com boa parte da oposição que prefere afundar o País a ficar por mais quatro anos fora do governo, fica fácil prever que haverá embates no Congresso, como também na  opinião pública, pois a sabotagem da economia pela oligarquia financeira, com os investimentos secando e a mídia promovendo o pessimismo,  tende a conferir legitimidade ao afastamento da Presidente. O STF até poderia tentar barrar um impeachment, mas a falta de credibilidade faz com que, mesmo com legalidade, lhe falte legitimidade.
Nem tudo ficaria bom. Um processo de impeachment poderia demorar meses para tramitar. Os negócios seriam paralisados por conta da incerteza à espera do desfecho, afundaria ainda mais a economia e poderia trazer outros efeitos colaterais inconvenientes para a politicalha, incluindo convulsões sociais e o “quem” assumiria o governo, que acabaria nas mãos dos militares, os únicos com credibilidade. Só neste caso os corruptos teriam o que merecem.

Perspectivas

A suspeita de fraude vinha de antes da eleição e se fundamentava pelo passado partidário de influentes pessoas do TSE, de qualquer forma, a intensa campanha ampliou a suspeita, deixando prever que uma derrota não seria aceita pela oposição. Salta aos olhos a analogia com a situação política de 1930.

Afinal, teria havido fraude? Certamente. Provavelmente tem havido fraudes em todas as eleições em nosso País. É claro que fraudes muitas vezes podem não ter sido decisivas, mas sempre houve e talvez tenham sido reduzidas na medida em que se aprimoraram os métodos de fiscalização. A eleição está terminada. Preocupante é que poderá acontecer no futuro próximo, pois parece evidente que as dificuldades do novo período governamental serão imensas. Para reconquistar o apoio da população Dilma terá que reiniciar para valer faxina que uma vez ensaiou e interrompeu em nome da “governabilidade”, mas isto jogaria os sanguessugas aliados e partidários nos braços da oposição, o que resultaria em impeachment certo. Poderia ela talvez apoiar-se nas Forças Armadas pedindo-lhes apoio (intervenção a pedido de um dos três poderes, conforme a Constituição), mas como faria isto enquanto apóia a revanchista Comissão da “Verdade”? Ela teria que enfrentar com força e firmeza as invasões do MST e dos movimentos indigenistas, teria que dar um basta no excesso de ambientalismo que trava o progresso, mas como faria isso contra as proprias bases de seu partido? E com as dificuldades econômicas causadas pela queda de preços das nossas commodities somadas as dificuldades impostas pelas oligarquias financeiras internacionais, que fará a economia declinar e aumentará o nível de desemprego?  Isto provavelmente colocará  a população contra o Governo reforçando o setor da oposição que não aceita acordos.
Enquanto isto, com o governo enfraquecido e o País convulsionado, as pressões estrangeiras para a tomada dos recursos naturais e até mesmo para a independência das áreas indígenas terão reforçadas as condições para desmanchar o País que juramos defender.

Esperanças

Se o País conseguir se equilibrar até lá, já a partir do segundo semestre de 2015 começarão a entrar em funcionamento grandes obras como a transposição do São Francisco; as Hidrelétricas de Belo Monte, de Jirau e de Santo Antônio; a expansão de metrôs, dezenas de pontes, grandes trechos da Ferrovia Norte Sul; ampliação e modernização de vários aeroportos e de portos, de plataformas de petróleo e até a refinaria Abreu e Lima, que, se controlada a roubalheira, será a mais moderna do país.

O futuro senador Antonio Reguffe (DF) prometeu na campanha que não usaria o carro oficial com motorista se eleito. Como deputado já não tinha assessorias e não aceitou receber auxilio Moradia nem os 14° e 15°  salários.
A editora Capax Dei lança o magnífico livro “Como se Constrói uma Nação” Vale a pena ler. Telefax 21 25103656

Desesperanças
Prisioneiro da base parlamentar, governo tende a caminhar para a mesmice.
Enquanto no plenário do Senado, o senador Aécio Neves fez duro discurso condicionando a aceitação do diálogo à apuração e  punição dos crimes  do Petrolão, numa reunião dos dirigentes do PT e PSDB, ficou combinado assim: “Vamos excluir os agentes políticos e os citados nas delações premiada. Todo mundo concordou, e os grandes acusados, mais  envolvidos no Petrolão sairão livres da CPI. Nem ouvidos serão, sejam eles do Governo ou da Oposição. Punição? – Não, pizza.

De juros e encargos da dívida em 2013 o nosso Brasil pagou R$ 156 bilhões. Com os juros dos mais altos do mundo, só em 2014  pagamos R$ 825 bilhões credores da dívida, o que equivaleu a 51% dos gastos públicos até 9 de setembro de 2014.
É infantil acreditar que juros altos controlem a inflação,eles apenas encarecem a produção. Ainda temos a remessa de lucro, que em 2013 alcançou quase US$ 40 bi.  Não pode dar certo, pois não sobra recurso algum para investimento. As despesas com o assistencialismo e mesmo com a corrupção desenfreada se eclipsam diante do montante de jurosNossas veias estão abertas. A fortuna que sai do Brasil anualmente está impedindo que a maior parte da riqueza gerada pelo nosso trabalho e pela generosidade do nosso solo (incluindo as jazidas minerais, que dão “uma safra só”) seja empregada no desenvolvimento humano e social, que deveria ser o verdadeiro objetivo da atividade econômica. 

 

Noventa e seis quilombolas reivindicam área maior do que Sergipe na Amazônia, cada quilombola teria uma área de 45 parques Ibirapuera, A área reivindicada pertence ao parque ecológico do Jaú, portanto é uma área inútil enquanto for vedada a exploração econômica.  Só para comparar, na Raposa/ Serra do Sol, cada índio dispõe de “apenas” meio Ibirapuera.
É um festival de absurdos, mas ao menos nenhum quilombola falou , até hoje, em independência como uns quantos índios incitados pelas ONGs o fazem.

Ainda nos anos 80, a jornalista belga Cláudia Andujar maquinou a farsa da nação ianomâmi e o governo federal desencadeia uma operação secreta de espancamento de garimpeiros para contentar as pressões anglo-americanas. Já neste século a rendição do governo às exigências estrangeiras foi ainda mais grave, pois retirou a força os brasileiros que secular e legitimamente e cultivavam a terra na Raposa-Serra do Sol e para a criação dessa reserva utilizou laudos fraudulentos conjugados à violência terrorista. Agora, temos nova farsa em estado de gestação: a nação Cué-Cué Marabitanas entre a ianomâmi e a S. Marcos, (esta colada na Raposa), em conjunto abrangendo praticamente toda a fronteira Norte. O arco indigenista de 3.000 km de extensão se fecha sobre a Amazônia, exatamente sobre a área mais mineralizada do mundo.

            O que se pode deduzir da manobra indigenista, com pleno apoio da Funai e do Cimi e de milhares de ONGs, tanto nacionais quanto estrangeiras, o problema no norte de Roraima e Amazonas é muito mais grave do que imaginamos. Estamos ameaçados de perder um território precioso e enquanto isto ficamos discutindo reeleição ou não e financiamento público de campanhas políticas.
 Brasil, desperta!
 

Petrobrás

A campanha pela nossa autonomia no campo do petróleo foi das mais polêmicas da história A partir. de 1947 o país dividiu-se entre aqueles que achavam que o petróleo deveria ser explorado por uma empresa estatal brasileira os que defendiam que deveria ser  explorado por empresas privadas, estrangeiras ou brasileiras. Os nacionalistas argumentavam que se o Brasil não criasse uma empresa estatal, aquele produto estratégico para o desenvolvimento econômico, seria oligopolizado pelas grandes corporações internacionais. Pelo país afora os debates se ascenderam. A campanha nacionalista foi liderada pelo escritor Monteiro Lobato.

Em 1953 encerrava-se uma CPI que desvendou centenas de assassinatos, ligações ocultas da ESSO com políticos e as propinas pagas a colaboradores que a ajudaram a ocultar por duas décadas a descoberta do petróleo. A ESSO recebera fortunas para pesquisar o petróleo no solo brasileiro. Mapeou o petróleo do Recôncavo, mas negou a sua existência por 20 anos. Os nacionalistas, a favor do monopólio estatal, foram taxados de comunistas pela grande imprensa que defendia os interesses privatistas, mas mesmo assim a oficialidade do Exército mostrou-se simpática a estatização do petróleo,. Finalmente, depois de uma batalha parlamentar de 23 meses, o Senado terminou por aprovar a criação da Petrobrás, sancionada por Vargas em outubro de 1953.   
Sob ataques, a Petrobras:  quase virou  Petrobrax . FHC encaminhou ao congresso a alteração do estatuto da Petrobras para possibilitar a posse de um presidente estrangeiro (Reischtull), que colocou cerca de 35% das ações da Petrobras a baixos preços na bolsa de Nova Yorque, fazendo um início de “desnacionalização" . Entre 1996 e 2002 a Petrobras  teve a terrível baixa nos quadros de funcionários. Cerca de 15 mil profissionais experientes, pressionados por ameaças de demissões, saíram em  desligamentos voluntários, desmontando a estrutura organizacional. Forçada pelo genro David Zilbersztajn ( presidente da ANP)  "  a Petrobras teve que entregar para a ANP os mapas do petróleo que a empresa lutou mais de 40 anos para obter e a investiu bilhões nas descobertas e os mapas foram dados de graça para as companhias estrangeiras, que compraram os blocos a preços de banana nos leilões dos blocos petrolíferos. Mais um pouco de tempo daquele governo a Petrobrás teria o mesmo destino da VALE – a desnacionalização.
Durante os governos do PT diminuiu significativamente as desnacionalizações, mas iniciou a era das grandes corrupções e gestão deficiente. Entretanto, a Petrobrás tem avançado e ainda há muito idealismo em seus quadros. Na gestão de Graça Foster, contra as expectativas, alguns dos malfeitos vão sendo corrigidos. A exposição das milionárias corrupções claro que lhe abalou a credibilidade, mesmo assim tem seguido avante.
A guerra contra a Petrobrás tem sido contínua, mas ao que pesem os superfaturamentos, fez muitos investimentos para se preparar para o pré-sal. Ultrapassará a atual crise e as extrações de Petróleo devem se quadruplicar nos próximos três anos. É importante que não se permita a desnacionalização, especialmente agora que estamos próximos da vitória.

 

Incoerência
Não se comemora a Revolução de 30, movimento popular que rompeu com o atraso da política do café com leite. Proíbe-se comemorar a Revolução de 64, um movimento popular legítimo que elevou o nosso País a uma potência. Certamente se comemorará a Proclamação da República, uma traiçoeira sedição militar que vergonhosa e ilegalmente acabou com o melhor governo que já tivemos e lançou o nosso País no caos, causando diversas revoluções e rebeliões, inclusive genocídios.
Contudo, serve para lembrar que nenhum governo se sustenta sem ao menos o consentimento de suas Forças Armadas. Fiquem cutucando a onça com as falsidades da Comissão da “Verdade”e vejam o que acontecerá.
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Separatismo
É assustadora a força pela implosão do País – Brasil.
Só insensatos duvidam que a união faz a força. Quanto mais dividido um país, mais fraco ele fica.  Os ambiciosos sempre usaram a estratégia de dividir os povos a conquistar Quando o nosso Brasil, vítima da predação comercial, exportava suas mercadorias sob direção das casas comerciais britânicas e tinha as finanças externas e a infra-estrutura controladas por bancos e empresas estrangeiras, não havia pressões para separatismos, mas ao aparecer, com capitais nacionais,  a promissora industrialização depois da Revolução de 1930, começa o fomento ao divisionismo, que aumenta a cada passo que damos em direção a soberania, com ligeiros intervalos como quando precisaram de nossa aliança na II Guerra e na Guerra Fria.
A partir do colapso da União Soviética, desnecessário o nosso apoio, surge outro tipo de pressão: as gigantescas reservas indígenas para se tornarem independentes a longo prazo, visando agora o roubo das fantásticas jazidas minerais de seu subsolo.  Mais de 10% do território já está dividido em áreas indígenas fugindo ao espírito de integração. Reavivam-se línguas pré colombianas no esforço para afastar os diferentes grupos da comunidade nacional 
Esses são os antecedentes do presente tsunami de ambição que leva os pró-imperiais de hoje a fomentar a divisão entre as regiões Norte / Nordeste e o Sul, atribuindo a uns as misérias do País e ao outro o papel de explorador,  quando elas  provêm do modelo dependente, adotado, quando a política passou a favorecer os cartéis transnacionais entretanto, um exame de nossa História mostra que o separatismo não vingará. Separatismo porque votam mal? Quem não vota mal neste nosso Brasil  A gauchada mesmo, volta e meia, coloca um “comunopetista” no governo do estado. Mas lá , Caxias conclamou “Marchemos ombro a ombro e não peito a peito” e quando o estrangeiro ofereceu auxílio aos Farroupilhas recebeu como resposta: “O primeiro soldado de vossas tropas que atravessar a fronteira, fornecerá o sangue com que será asnada a paz de Piratini com os Imperiais. Acima do nosso amor à república colocamos o nosso brio, a integridade da Pátria.
Analisando com profundidade concluímos que as oligarquias financeiras internacionais sabem que não conseguirão separar o Sul do Norte/Nordeste e as pressões visam mesmo é enfraquecer a união nacional para tornar mais palatável a independência indígena. Isto e o acovardamento oficial desarmando as pessoas de bem formam um eficiente conjunto de Operações Especiais capazes de nos amputar a parte do território com as mais ricas jazidas. Eles não conseguirão  seus intentos.

Que Deus nos inspire na luta pela nossa integridade

Gelio Fregapani
 

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Corpo é encontrado perto do carro de tenente desaparecida, em MG

Documentos de Mirian Márcia Tavares estavam perto do veículo, diz polícia.
Militar não é vista desde maio deste ano, quando saiu de casa, em BH.

Do G1 MG
Tenente Mirian Tavares foi vista pela última vez no sábado (3). (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Tenente Mirian Tavares foi vista pela última vez
em maio deste ano. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)


Um corpo do sexo feminino foi encontrado nesta quarta-feira (12) perto do carro da tenente da Aeronáutica Mirian Márcia Tavares, de 42 anos, desaparecida há seis meses.
O veículo estava em uma ribanceira, às margens da BR-356, na altura de Itabirito, na Região Central de Minas Gerais. A informação é da Polícia Rodoviária Estadual (PRE).
O documento do carro, também encontrado no local, comprova que ele pertence à militar. A polícia ainda localizou um cartão de banco dela.
O carro, que está a 200 metros do nível da pista, foi localizado por um homem que trabalhava em obras de contenção da rodovia.
Segundo a PRE, o corpo está em avançado estado de decomposição e ainda não foi identificado.
Desaparecimento
De acordo com a polícia, no dia 3 de maio, Mirian deixou de carro a casa onde morava, no bairro Prado, na Região Oeste de Belo Horizonte, e não foi mais vista.
Ainda segundo a polícia, a militar efetuou um depósito para a irmã e deixou uma carta para a família que vive em Varginha, no Sul de Minas Gerais. A corporação não informou o teor da mensagem.
Os dados da militar foram incluídos na lista da Interpol cujo alcance chega a 190 países.
Até o desaparecimento, Mirian trabalhava no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte.
O Brasil vai parar...Vejam o Manifesto circulando entre os caminhoneiros “ A paz queremos com fervor.
A guerra só nos causa dor. Porém se a Pátria amada for um dia ultrajada, lutaremos sem temor”

ALERTA À NAÇÃO!
A União Nacional dos Caminhoneiros, Associação
Brasileira dos Caminhoneiros e a Confederação Brasileira de Transportes de Cargas, vêm a público notificar que os empresários de transportes de cargas,
juntamente com os Caminhoneiros autônomos, decidiram paralisar suas atividades a partir da zero hora do dia 13 de Novembro e ficarão retidos em protesto
até a zero hora do dia 16 de Novembro vindouro, por todo o Brasil.
Os caminhoneiros que estiverem trafegando pelas rodovias, interromperão suas viagens, a partir do horário e a data acima, nas principais artérias que l
igam o País, do Norte ao Sul e do Leste ao Oeste.
Notifica que o protesto é motivado para a destituição ou exoneração imediata do atual desgoverno e seu aparelhamento estatal, bem como suas coligações facciosas.
Os caminhoneiros também se juntam aos quase 60milhões de eleitores que protestam pelas escandalosas fraudes nas eleições, lesando a maioria dos eleitores
convictos por urnas surrupiadas a favor de uma candidata que, a qualquer custo, usurpa o poder para a implantação de um comunismo bolivariano, alinhando-se a ditadores, vilões que dominam nações pelo mundo afora, em especial a Cuba e Venezuela.
Esse desgoverno usurpador causou prejuízos de bilhões de dólares, com inúmeros desfalques oriundos dos tributos no Tesouro Nacional, nas estatais, inclusive na Petrobrás e obrigando a categoria e o povo em geral a pagar esses desvios nos constantes aumentos dos combustíveis, sem considerar o repasse nos preços dos alimentos, nos elevados custos de pneus, de IPVAs e pedágios exorbitantes e sem retornos na melhoria das péssimas rodovias que partem do Centro-Oeste, rumo ao
Norte do País.
Dos assaltos e seqüestros rotineiros das cargas que transportam.
Sem contar, ainda, às longas filas de espera para assentar os containeres, nos principais portos do Brasil.
Empresários dos transportes de cargas e seus caminhoneiros autônomos notificam que pesam ameaças para o bloqueio das rodovias, fato esse que, havendo congestionamento nas rodovias, será permitida pelo acostamento à passagem somente para ambulâncias em trânsito às cidades próximas. Deverão se precaver os motoristas de carretas com mercadorias perecíveis,aconselhando-os que não transitem nas datas acima.
Deverão se precaver também os seguranças, nos serviços de escoltas, o estado de guerra e atuação de legítima defesa contra ativistas vermelhos como MST e seus lacaios Black
Blocs, declarados inimigos ferrenhos dos cidadãos patriotas que trabalham, produzem e recolhem seus impostos.
Pátria amada Brasil, 07 de Novembro de 2014
AGORA A CASA CAIU!
Os comentários na Praça da República dão contas que, quem tem telhado de vidro não joga pedra em ninguém.
Vai ser publicado na VEJA desse final de semana a riqueza do LULINHA. Sócio majoritário dos
Frigoríficos JBS, Sócio majoritário da Telefonia OI.
Proprietário de 6 fazendas que somadas dão um total de 1.400.000 hectares. Criador de mais de 500.000 cabeças de gado no Estado do Pará.
Hoje seu meio de transporte e um Jato Executivo avaliado em 50.000.000,00 milhões de dólares para quem era funcionário público cuidador de zoológico.
Essa é parte da distribuição de renda do ex-presidente Lula.
Repassar esta noticia para mais 10 pessoas de sua agenda!!!!
A CASA CAIU!!!
12 senadores, 49 deputados e 03 governadores, todos do PT, já foram INCRIMINADOS na delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Eduardo Costa, preso e apavorado com o risco de pegar mais de 40 anos de cadeia.
Este governo por meio de seus políticos roubavam mais de 03% de TODOS os contratos sob sua responsabilidade, desde 2003 até os dias de hoje!
Só a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, tem preço final de R$ 40 BILHÕES, implicando numa PROPINA de R$ 1 BILHÃO E 200 MILHÕES. O MENSALÃO será considerado apenas um troco, comparado ao ROMBO dentro da Petrobrás!
A VERDADE está chegando na HORA CERTA! PT em pânico.
Lula convoca reunião de emergência em SP. Rui Falcão está desesperado. Reunião no Planalto.
"O POVO ESTÁ DORMINDO. NÓS ESTAMOS ACORDADOS.
NÓS COMPANHEIROS DA
INTERNET SOMOS VERDADEIRAMENTE UNIDOS,
PARA FAZER O QUE NUNCA ANTES FOI FEITO NESSE PAÍS:
"OU A CORRUPÇÃO PARA, OU NÓS PARAMOS O BRASIL!"
SEJA PATRIOTA: Passe adiante...
Se cada pessoa passar para10 amigos de setores diferentes no 6 (sexto) repasse atingimos 5 milhões de usuários . Vamos tirar 5 minutos paramudar o Brasil , faça sua parte!
>REPASSAR GERAL




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quinta-feira, 13 de novembro de 2014


Antonio  Queiroz Campos
filósofo, medico e advogado.


A grande pergunta que resume todas as outras neste regoverno de madama é:
"Até quando?!"
Até quando o país suportará a escalada da inflação?
Até quando o país sobreviverá tendo perdido o grau de investimento?
Até quando se poderá conviver com dólar a 4,00, 5,00 reais?
Até quando as informações das delações premiadas poderão ser retidas e secretas?
Até quando o mercado tolerará a desinformação oficial, a contabilidade criativa , o desestímulo à produção e a falta crônica de infra-estritura?
Até quando o movimento pró-impeachment poderá ser detido e controlado?
Até quando o PMDB apoiará um governo falido e carente de prebendas para lhe doar?
Até quando as investigações dos EUA sobre as propinas da Petebrás ficarão protegidas do domínio público?
Até quando o desmantelo dos serviços públicos de saúde, educação e mobilidade urbana será admitido?
Até quando as pressões sobre a liberdade de imprensa permanecerão sem retaliação?
Até quando os bandidos oficiais ficarão impunes?
Até quando esperaremos pela queda da Bastilha?
Até quando, PT & madama, abusareis de nossa paciência?
Até quando durará este desgoverno?
Certamente não por 4 anos....

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

COMENTÁRIO Nº OO1

ANTONIO DE QUEIROZ CAMPOS.
Filósofo , Médico e Advogado;

Quem ainda valoriza noções fundadoras da civilização como a democracia e a república tem , hoje, de ter claro o seguinte: a quadrilha petista não deixa o poder pela via eleitoral, seja emprenhando urnas ou manipulando sua totalização por meio de um TSE encabrestado , seja comprando o voto do nordestino desvalido com bolsa-esmola...
Qual , então, o caminho legal de este país se livrar dos brutais e impunes saques de seu patrimônio e da ameaça constante à sua liberdade pela sanha totalitária do PT?
A única saída CONSTITUCIONAL restante é a via do IMPEACHMENT...
Assim, a oposição e todos nós, antipetistas, têm de estar atentos e contribuir com sua própria ação toda vez que as denúncias de megacorrupção petista se tornarem públicas, ocupando as ruas para criar e dar musculatura a um forte movimento popular pela punição dos mais altos dirigentes do PT (incluindo lullalau) e pelo defenestramento constitucional de madama ...
A agenda de vazamentos das delações premiadas têm de ser seguidas e ecoadas por intenso clamor das ruas nesse sentido...
Não vamos nos dispersar depois desse belíssimo encontro nosso com a oposição - por meio de Aécio Neves (cujo desempenho foi pra mim grata surpresa) - mas sim empurrá-la para uma atitude cada vez mais incisiva no parlamento ou fora dele...
Vamos mostrar a essa gente apodrecida e maligna que a república e a democracia têm quem vele por elas!!!

Avante!
Antonio Gramsci AFI: [anˈtɔːni̯o ˈgramʃi] nasceu no norte da ilha mediterrânea da Sardenha. Era o quarto dos sete filhos de Francesco Gramsci, um homem que tinha vários problemas com a polícia. Sua família passou por diversas comunas da Sardenha até finalmente instalar-se em Ghilarza.
Tendo sido um bom estudante, Gramsci venceu um prêmio que lhe permitiu estudar literatura na Universidade de Turim. A cidade de Turim, à época, passava por um rápido processo de industrialização, com as fábricas da Fiat e Lancia recrutando trabalhadores de várias regiões da Itália. Os sindicatos se fortaleceram e começaram a surgir conflitos sociais-trabalhistas. Gramsci frequentou círculos comunistas e associou-se com imigrantes sardos.
Sua situação financeira, no entanto, não era boa. As dificuldades materiais moldaram sua visão do mundo e tiveram grande peso na sua decisão de filiar-se ao Partido Socialista Italiano.
Gramsci, em Turim, tornou-se jornalista. Seus escritos eram basicamente publicados em jornais de esquerda como Avanti (órgão oficial do Partido Socialista). Sua prosa e a erística de suas observações lhe proporcionaram fama.
Sendo escritor de teoria política, Gramsci produziu muito como editor de diversos jornais comunistas na Itália. Entre estes, ele fundou juntamente com Palmiro Togliatti em 1919 L'Ordine Nuovo, e contribuiu para La Città Futura.
O grupo que se reuniu em torno de L'Ordine Nuovo aliou-se com Amadeo Bordiga e a ampla facção Comunista Abstencionista dentro do Partido Socialista. Isto levou à organização do Partido Comunista Italiano (PCI) em 21 de janeiro de 1921. Gramsci viria a ser um dos líderes do partido desde sua fundação, porém subordinado a Bordiga até que este perdeu a liderança em 1924. Suas teses foram adotadas pelo PCI no congresso que o partido realizou em 1926.
Em 1922 Gramsci foi à Rússia representando o partido, e lá conheceu sua esposa, Giulia Schucht, uma jovem violinista com a qual teve dois filhos.
Esta missão na Rússia coincidiu com o advento do fascismo na Itália, e Gramsci - que a princípio havia considerado o fascismo apenas como uma forma a mais de reação da direita - retornou com instruções da Internacional no sentido de incentivar a união dos partidos de esquerda contra o fascismo. Uma frente deste tipo teria idealmente o PCI como centro, o que permitiria aos comunistas influenciarem e eventualmente conseguirem a hegemonia das forças de esquerda, até então centradas em torno do Partido Socialista Italiano, que tinha uma certa tradição na Itália, enquanto o Partido Comunista parecia relativamente jovem e radical. Esta proposta encontrou resistências quanto a sua implementação, inclusive dos comunistas, que acreditavam que a Frente Única colocaria o jovem PCI numa posição subordinada ao PSI, do qual se tinha desligado. Outros, inversamente, acreditavam que uma coalizão capitaneada pelos comunistas ficasse distante dos termos predominantes do debate político, o que levaria ao risco do isolamento da Esquerda.
1924, Gramsci foi eleito deputado pelo Veneto. Ele começou a organizar o lançamento do jornal oficial do partido, denominado L'Unità, vivendo em Roma enquanto sua família permanecia em Moscou.
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Tumulo de Gramsci em Roma
Em 1926, as manobras de Stalin dentro do Partido Bolchevista levaram Gramsci a escrever uma carta ao Komintern, na qual ele deplorava os erros políticos da oposição de Esquerda (dirigida por Lev Davidovitsch Bronstein e Zinoviev) no Partido Comunista Russo, porém apelava ao grupo dirigente de Stalin para que não expulsasse os opositores do Partido. Togliatti, que estava em Moscou como representante do PCI, recebeu a carta e a abriu, leu e decidiu não entregá-la ao destinatário. Este fato deu início a um complicado conflito entre Gramsci e Togliatti que nunca chegou a ser completamente resolvido. Togliatti, posteriormente, divulgaria a obra de Gramsci após sua morte, mas evitou cuidadosamente qualquer menção às suas simpatias por Trotsky.
Em 8 de novembro de 1926, a polícia italiana prendeu Gramsci e o levou a prisão romana Regina Coeli. Foi condenado a 5 anos de confinamento (na remota ilha de Ústica); no ano seguinte ele foi condenado a vinte anos de prisão (em Turi, próximo a Bari, na Puglia). Sua saúde neste momento começava a declinar sensivelmente. Em 1932, um projeto para a troca de prisioneiros políticos entre Itália e União Soviética, que poderia dar a liberdade ao Gramsci, falhou. Em 1934 sua saúde estava seriamente abalada e ele recebeu a liberdade condicional, após ter passado por alguns hospitais em Civitavecchia, Formia e Roma. Gramsci faleceu aos 46 anos, pouco tempo depois de ter sido libertado.
[editar] Obras
Os 32 Cadernos do Cárcere, de 2.848 páginas, não eram destinados à publicação. Trazem reflexões e anotações do tempo em que Gramsci esteve preso, que começaram a 8 de Fevereiro de 1929 e terminaram em Agosto de 1935, por conta dos seus problemas de saúde. Foi Tatiana Schucht, sua cunhada, que os enumerou, sem todavia levar em conta sua cronologia.
Depois do final da guerra, os Cadernos, revisados por Felice Platone, foram publicados pela editora Einaudi – juntamente com as cartas que, da prisão, escrevia a familiares – em seis volumes, ordenados por temas, com os seguintes títulos:
  • Il materialismo storico e la filosofia di Benedetto Croce 1948
  • Gli intellettuali e l'organizzazione della cultura 1949
  • Il Risorgimento 1949
  • Note sul Machiavelli, sulla política e sullo Stato moderno 1949
  • Letteratura e vita nazionale 1950
  • Passato e presente 1951
Foi somente em 1975, graças a Valentino Gerratana, que os Cadernos foram publicados segundo a ordem cronológica em que foram escritos. Também foram recolhidos no mesmo volume todos os artigos de Gramsci nas publicações Avanti!, Grido del popolo e L'Ordine nuovo.
[editar] Teoria
A influência póstuma de Gramsci encontra-se associada principalmente aos mais de trinta cadernos de análise que escreveu durante o período em que esteve na prisão. Estes trabalhos contêm seu pensamento sobre a história da Itália e nacionalismo, bem como ideias sobre teoria crítica e educacional que são frequentemente associadas com o seu nome, tais como:
  • Hegemonia cultural;
  • A ampliação da concepção Marxista de Estado;
  • A necessidade de educar os trabalhadores e da formação de intelectuais provenientes da classe trabalhadora, que ele denomina “intelectuais orgânicos”;
  • A distinção entre a sociedade política e a civil;
  • O historicismo absoluto;
  • A crítica do determinismo económico;
  • A crítica do materialismo filosófico.
[editar] Hegemonia / Bloco Hegemónico
Gramsci é famoso principalmente pela elaboração do conceito de hegemonia e bloco hegemónico, e também por focar o estudo dos aspectos culturais da sociedade (a chamada super-estrutura no marxismo clássico) como elemento a partir do qual se poderia realizar uma acção política e como uma das formas de criar e reproduzir a hegemonia.
Alcunhado em alguns meios como o “marxista das super-estruturas”, Gramsci atribuiu um papel central à diálise infra-estrutura (base real da sociedade, que inclui forças de produção e relações sociais de produção)/ super-estrutura ("ideologia", constituída pelas instituições, sistemas de ideias, doutrinas e crenças de uma sociedade), a partir do conceito de "bloco hegemónico".
Segundo esse conceito, o poder das classes dominantes sobre o proletariado e todas as classes dominadas dentro do modo de produção capitalista, não reside simplesmente no controlo dos aparatos repressivos do Estado. Se assim fosse, tal poder seria relativamente fácil de derrocar (bastaria que fosse atacado por uma força armada equivalente ou superior que trabalhasse para o proletariado). Este poder é garantido fundamentalmente pela "hegemonia" cultural que as classes dominantes logram exercer sobre as dominadas, através do controlo do sistema educacional, das instituições religiosas e dos meios de comunicação. Usando deste controlo, as classes dominantes "educam" os dominados para que estes vivam em submissão às primeiras como algo natural e conveniente, inibindo assim sua potencialidade revolucionária. Assim, por exemplo, em nome da "nação" ou da "pátria", as classes dominantes criam no povo o sentimento de identificação com elas, de união sagrada com os exploradores, contra um inimigo exterior e a favor de um suposto "destino nacional". Assim se forma um "bloco hegemónico" que amalgama a todas as classes sociais em torno de um projecto burguês.
A hegemonia é o conceito que permite compreender o desenrolar da história italiana e da Ressurreição particularmente, que poderia ter adquirido um carácter revolucionário se contasse com o apoio de vastas massas populares, em particular dos camponeses, que constituíam a maioria da população. Limitou o alcance da revolução burguesa em Itália o facto de não ser guiada por um partido jacobino, como em França, onde a participação camponesa, apoiando a revolução, foi decisiva para a derrota das forças da reacção aristocrática.
[editar] A hegemonia na história italiana
O partido político mais avançado foi o Partido da Acção, de Manzzini e Garibaldi, que não teve, todavia, a capacidade de pleitear uma aliança das forças burguesas progressistas com o campesinato: Garibaldi na Sicília distribuiu as terras entre os camponeses, porém os próprios garibaldinos esmagaram sem piedade os movimentos de insurreição dos campesinos contra os barões da terra.
O Partido da Acção desempenhou um papel de elemento progressista nas labutas da Ressurreição, mas não de força dirigente, porque foi liderado pelos moderados, tanto que os cavourianos conseguiram encabeçar a revolução burguesa, absorvendo tanto os radicais como os adversários destes. Isto ocorreu porque os moderados cavourianos mantiveram uma relação orgânica assim com seus intelectuais, como com seus políticos, proprietários rurais e dirigentes industriais. As massas populares tiveram papel de espectadores não acordo entre os capitalistas do norte e os latifundiários do sul. Para conquistar a hegemonia no lugar dos moderados, liderados por Cavour, o Partido da Acção deveria ter-se “ligado às massas rurais, especialmente as do sul, ser jacobino [.] especialmente no conteúdo económico-social. A união das várias classes rurais em um bloco reaccionário, através de diversos núcleos intelectuais legitimistas-clericais, poderia ser dissolvida pelo advento de uma nova formação liberal-nacional, somente se se fizessem esforços voltados para duas frentes: para base camponesa, aceitando suas reivindicações, e, segundo, para os intelectuais dos estratos meios e inferiores.”[1]
A supremacia de um grupo social se manifesta por dois modos: primeiro, pelo domínio e, segundo, pela direcção intelectual e moral. Um grupo social domina os grupos adversários que tenda liquidar ou a submeter inclusive com a força armada e dirige os grupos afins e aliados. Um grupo social pode e deve ser dirigente antes de conquistar o poder governamental: esta, aliás, é uma das condições principais para a própria conquista do poder. Posteriormente, quando exerce o poder, torna-se dominante, mas deve continuar sendo dirigente também.
Analisando o processo da Ressurreição, Gramsci considera que a função de classe dirigente ficou com Piemonte, ainda que existissem em Itália núcleos de classe dirigente favoráveis à unificação, “estes núcleos nada queriam dirigir, isto é, não queriam conciliar seus interesses e aspirações com os de outros grupos. Queriam dominar, não dirigir e, todavia, queriam que seus interesses prevalecessem, não suas próprias pessoas, isto é, queriam que uma força nova, independente de todo compromisso e condição, se torna-se árbitra da Nação: esta força foi Piemonte”, que teve uma função comparável à de um partido.
“Este facto é da máxima importância para o conceito de revolução passiva, pois não foi um grupo social o dirigente de outros grupos, sim um estado, ao mesmo tempo limitado como potência e dirigente do grupo que deveria ser dirigente e pudesse pela disposição deste um exército e uma força político-diplomática… É um dos casos nos quais se tem a função de domínio e não de direcção destes grupos, ditadura sem hegemonia.”
[editar] As classes subalternas
A hegemonia é, portanto, o exercício das funções de direcção intelectual e moral unida àquela do domínio do poder político. O problema para Gramsci está em compreender como pode o proletariado ou em geral uma classe dominada, subalterna, tornar-se classe dirigente e exercer o poder político, ou seja, converter-se em uma classe hegemónica.
As classes subalternas – subproletariado, proletariado urbano, rural e também a pequena burguesia – não estão unidas e sua união ocorre somente quando “se convertem em Estado”, quando chegam a dirigir o Estado, de outra forma desempenham uma função descontinua e desagregada na história da sociedade civil dos estados singulares. Sua tendência à unificação “se despedaça continuamente por iniciativa dos grupos dominantes” dos quais elas “sofrem sempre a iniciativa, ainda quando se rebelam e se insurgem”.
A hegemonia é exercida unindo-se um bloco social – criando então a aliança política de um conglomerado de classes sociais diferentes. Em Itália, o bloco social não é homogéneo, sendo formado por industriais, proprietários rurais, classes médias e parte pequena da burguesia. Este bloco é, portanto, sempre entrecortado por interesses divergentes. Mas, mediante uma política, uma cultura e uma ideologia ou um sistema de ideologias, impedem que os conflitos de interesses, permanentes até quando são latentes, explodam, provocando a crise da ideologia dominante e uma decorrente crise política do sistema de poder.
A crise da hegemonia se manifesta quando, ainda que mantendo o próprio domínio, as classes sociais politicamente dominantes não conseguem mais ser dirigentes de todas as classes sociais, isto é não conseguem resolver os problemas de toda a colectividade e a impor a toda a sociedade a própria complexa concepção do mundo. A classe social subalterna, se consegue indicar soluções concretas aos problemas deixados sem solução, torna-se dirigente e, expandindo sua própria cosmovisão a outros estratos sociais, cria um novo bloco social, que se torna hegemónico. Para Gramsci, o momento revolucionário volta-se inicialmente para o nível da superstrutura, em sentido marxista, isto é, político, cultural, ideal, moral. Mas, trespassa a sociedade em sua complexidade, indo ao encontro com sua estrutura económica, isto é, todo o bloco histórico— termo que para Gramsci indica o conglomerado da estrutura e da superstrutura, as relações sociais de produção e seus reflexos ideológicos.
Em Itália, o exercício da hegemonia das classes dominantes sempre foi parcial: entre as forças que contribuem à conservação do bloco social estão a Igreja Católica, que se bate para manter a unidade doutrinária de modo e evitar entre os fiéis fracturas irremediáveis que no entanto existem e que ela não pode sanar, mas somente controlar: “A Igreja romana foi sempre a mais tenaz na luta para impedir que oficialmente se formem duas religiões, uma dos intelectuais e outra das almas simples”. Luta que, se por um lado, teve graves consequências, conectadas “ao processo histórico que transforma toda a sociedade civil e que em bloco contem uma crítica corrosiva das religiões”, por outro, fez ressaltar “a capacidade organizadora na esfera da cultura do clero” que deu “certas satisfações às exigências da ciência e da filosofia, mas com um ritmo tão lento e metódico que as mutações não são percebidas pela massa dos simples, ainda que estas pareçam revolucionárias e demagógicas aos fundamentalistas.”
Nem mesmo a cultura de timbre idealista, que, ao tempo de Gramsci, era dominante e exercida pelas escolas filosóficas crocianas e gentilianas, “soube criar uma unidade ideológica entre o baixo e o alto, entre os simples e os intelectuais”. Tanto é que esta cultura, ainda que considerando a religião uma mitologia, não ao menos “tentou construir uma concepção que pudesse substituir a religião na educação infantil”, e estes pedagogos, ainda que não fossem religiosos nem confessionais, ou mesmo que fossem ateus, “concordam com o ensino religioso porque a religião é a filosofia da infância da humanidade, que se renova em cada infância não metafórica”. Também a cultura laica “dominante” utiliza pois a religião, porque não trata do problema de elevar às classes populares ao nível das dominantes, mas, ao contrário, quer mantê-la em uma posição subalterna.
[editar] Consciência de classe
A fractura entre os intelectuais e os simples pode ser sanada por uma política que “não tenda manter os simples em sua filosofia primitiva do sentido comum, mas, ao invés disso, que os leve a uma concepção superior da vida”. A acção política empreendida pela “filosofia da práxis” (como Gramsci chama o marxismo), opondo-se às culturas dominantes da Igreja e do idealismo, pode elevar os subalternos a uma “consciência superior da vida. Isto afirma a exigência do contacto entre os intelectuais e os simples, que não é para limitar a actividade científica ou por manter uma unidade ao baixo nível das massas, mas para construir um bloco intelectual e moral que torne politicamente possível um progresso intelectual de massa e não somente de escassos grupos intelectuais.” [2] Logo, a via para a hegemonia do proletariado passa por uma reforma cultural e moral da sociedade.
Porém, “o homem activo da massa”, isto é a classe operária, em geral não é cônscia nem da função que pode desempenhar nem da sua condição real de subordinada. O proletariado, de acordo com Gramsci, “não tem uma clara consciência teórica de sua forma de trabalhar, que também é um conhecimento do mundo enquanto o transforma. Assim, sua consciência teórica até pode estar conflito com sua forma de trabalhar”. Ele trabalha de modo prático e ao mesmo tempo tem uma consciên